A manifestação convocada por movimentos de esquerda na Avenida Paulista, em São Paulo, na noite desta quinta-feira (10), reuniu cerca de 15,1 mil pessoas, segundo dados do Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). O número supera o ato pró-Bolsonaro realizado no mesmo local há menos de duas semanas, em 29 de junho, quando foram reunidas cerca de 12,4 mil pessoas, segundo o mesmo monitoramento.
O ato, que teve como mote “Centrão Inimigo do Povo”, contou com a participação de frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, centrais sindicais, partidos de esquerda e coletivos da juventude, e teve como principais pautas a taxação dos super-ricos, o fim da jornada de trabalho 6×1 e a crítica ao aumento das tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos ao Brasil.
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O protesto ocupou ambos os sentidos da Paulista em frente ao MASP, reunindo manifestantes que também expressaram apoio à política econômica do governo federal e repudiaram o que consideram sabotagem do Congresso a avanços sociais. A mobilização ocorreu simultaneamente em outras capitais brasileiras.
A manifestação, que teve críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ao governador paulista Tarcísio de Freitas e ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, transcorreu sem grandes incidentes.
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