
Saca do carioca é negociada a R$ 200 em média A semana começou com um ritmo de negócios para feijão-carioca maior que o registrado no início das duas últimas semanas anteriores, sinal de que compradores decidiram aproveitar o recuo de preços para garantir parte de suas necessidades, diz boletim do Instituto Brasileiros dos Feijões e Pulses (Ibrafe).
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“Ainda assim, o movimento segue muito estratégico: com o mercado em queda, os empacotadores têm postergado ao máximo o fechamento de compras, evitando mudar de posição frente aos concorrentes nas gôndolas”, continua o texto.
Os preços chegaram ao patamar de R$ 200 por saca de 60 quilos de feijão-carioca em Minas Gerais (regiões de Unaí e Paracatu) e também no Vale do Araguaia, em Goiás. Hoje, para o carioca nota 9 ou superior, esse parece ser o piso de referência nas principais fontes, com ofertas pontuais até abaixo disso quando o vendedor precisa fazer caixa.
No Paraná, o feijão-preto estabilizou nos últimos dias em patamares diferenciados por qualidade: lotes T-3 comerciais negociados entre R$ 120 e R$ 130, enquanto os melhores seguem em torno de R$ 150.
“Esse ajuste nos preços do feijão-preto reflete a resistência dos produtores em liberar os lotes de melhor padrão, somada a uma demanda mais estável no canal varejista, que gira o produto de forma relativamente constante mesmo em cenários de pressão de custos.”
No caso dos feijões-caupi de exportação em Mato Grosso, há pequenas variações diárias, mas o mercado tem operado em uma faixa de referência de R$ 130 a R$ 150 a saca. “É importante notar que vários exportadores que contrataram com produtores a preço fixo para esta colheita estão amargando prejuízo significativo”, afirma o Ibrafe.





