Soja, milho e trigo operam em baixa na abertura da bolsa Os preços da soja registram quedas expressivas no pregão de Chicago desta segunda-feira (7/7). Os papéis da oleaginosa com prazo para agosto recuam 2,27%, para US$ 10,3150 por bushel. Segundo a consultoria Granar, o movimento reflete a frustração dos operadores após o discurso do presidente Donald Trump em Iowa, que não trouxe anúncios sobre novos acordos comerciais nem sobre compras de produtos agrícolas pelos chineses.
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A ausência de novidades – somada a novo pronunciamento sobre imposição de tarifas a países do BRICS – gerou uma onda de realização de lucros entre os fundos especulativos, pressionando as cotações.
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Assim como a soja, o milho também opera em baixa, recuando 2,97%, diante da incerteza sobre acordos comerciais entre os Estados Unidos e países que buscam tratamento tarifário diferenciado. Os contratos com entrega para outubro operam a US$ 4,0775 o bushel.
A possibilidade de reativação de tarifas recíprocas a partir de agosto, somada à perspectiva de safra recorde nos EUA em 2025/26, aumenta a necessidade de demanda internacional.
Após três sessões de alta, o trigo também cai com realização de lucros e falta de avanços em negociações comerciais internacionais. De volta ao campo negativo, cotado a US$ 5,4575 por bushel, o cereal recua 1,98%, no caso dos contratos de setembro.
O mercado também continua pressionado pelo avanço da colheita de inverno no Hemisfério Norte.