A captação ocorre quatro meses após a companhia emitir US$ 1,75 bilhão no exterior A Raízen conseguiu captar US$ 750 milhões com uma emissão de dívida no exterior, segundo fontes que acompanham a oferta. A demanda pelos papéis, que vencem em sete anos, chegou a US$ 2 bilhões. A taxa ficou em 2,45% acima dos Treasuries (títulos do governo americano), abaixo do “spread” indicado inicialmente, de 2,75%.

A captação ocorre quatro meses após a companhia emitir US$ 1,75 bilhão no exterior. Os recursos serão usados para quitar operações com lastro em recebíveis e para fins corporativos gerais.
Em fevereiro, a Raízen fez duas operações: uma nova oferta com vencimento em 12 anos e a reabertura de uma emissão que vence em 2054. Na época, a companhia levantou US$ 1 bilhão com os papéis de 12 anos a uma taxa de 2,25% além do rendimento dos Treasuries. A indicação inicial era de um “spread” de 2,55%.
Na segunda operação, a empresa emitiu US$ 750 milhões, mas teve demanda para US$ 2 bilhões. A remuneração foi reduzida em 0,25 ponto percentual ante a prevista inicialmente, para 2,5% além dos rendimentos dos Treasuries.
No início desta semana, a JBS fez a maior emissão do ano, captando US$ 3,5 bilhões com títulos de 10, 30 e 40 anos. A demanda foi quase cinco vezes maior que a oferta, comprovando o apetite dos estrangeiros pelos títulos. Foi a primeira emissão da produtora de proteína animal desde a abertura de capital nos Estados Unidos.
BNP, Citi, Itaú BBA, Morgan Stanley, Santander e SMBC coordenam a oferta da Raízen. BBVA, Bank of America, Bradesco BBI, Crédit Agricole, J.P. Morgan e Rabobank também atuam na operação.