Analista vê incremento da produção em outras regiões fora do oeste africano, em áreas como Ásia e América Central O cacau fechou com preços em queda na bolsa de Nova York, com o sentimento de uma oferta maior pressionando as cotações. Nesta sexta-feira (13/6), os contratos para setembro caíram 3,11%, a US$ 8.952 a tonelada.
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Análise de Jack Scoville, do Price Futures Group, destaca que há relatos de aumento nos fluxos de cacau da Nigéria e de aumento do potencial de produção em outras regiões fora da África Ocidental, incluindo Ásia e América Central.
Além disso, os investidores seguem monitorando o clima no oeste africano, que pode impactar a safra intermediária, que está em período de colheita, e também a produção do próximo ciclo, que terá início em outubro.
“As primeiras contagens de vagens para a safra principal de 2025/26 sugerem que é improvável uma recuperação significativa na produção na próxima temporada, uma vez que o clima atual ainda está seco”, disse Scoville, em boletim.
Café
O café teve preços praticamente estáveis na bolsa de Nova York no último pregão da semana. Os contratos com vencimento em setembro, os mais líquidos, registraram alta de 0,20%, com o valor de US$ 3,4530 a libra-peso.
Em época de colheita para a safra do Brasil, maior exportador de arábica do mundo, as cotações estão em um canal de baixa. Por outro lado, as previsões de frio em algumas áreas produtoras causam preocupações com a formação de geadas.
Açúcar
O açúcar demerara fechou com preços em queda na bolsa de Nova York. Os papéis para julho recuaram 0,86%, a 16,13 centavos de dólar a libra-peso.
Suco de laranja
O suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) fechou a sessão em Nova York com preços em leve alta. Os papéis para julho subiram 0,16%, a US$ 2,7410 a libra-peso.
Algodão
O algodão pouco oscilou na bolsa. Os papéis para julho tiveram alta de 0,34%, cotados a 65,36 centavos de dólar a libra-peso.