
O tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi preso na manhã desta sexta-feira (13) em Brasília pela Polícia Federal, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão ocorre no âmbito das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado que visava manter Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal, Mauro Cid é suspeito de articular uma fuga clandestina do país, com o auxílio do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que também foi preso nesta sexta-feira no Recife (PE). Há indícios de que Machado tentou viabilizar a emissão de um passaporte português para Cid, com o objetivo de permitir sua evasão e evitar o prosseguimento das investigações da Ação Penal 2.688/DF.
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Mauro Cid é preso pela Polícia Federal por suspeita de articular fuga do país
A PGR ressaltou que “essa atuação ocorreu possivelmente para viabilizar a evasão do país do réu Mauro Cesar Barbosa Cid, com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal, tendo em vista a proximidade do encerramento da instrução processual”. A tentativa de fuga representa uma ameaça concreta ao andamento do processo e à aplicação da Justiça, o que motivou as prisões preventivas.
Mauro Cid, Jair Bolsonaro, Gilson Machado e outros 29 réus respondem pelo inquérito que apura a articulação golpista em 8 de janeiro de 2023. Atualmente, Cid está detido na vila militar, de onde deverá ser transferido para uma unidade prisional do Exército.
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As investigações continuam para aprofundar o alcance da rede de apoio à evasão e os vínculos entre os investigados.
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