Chuvas na África Ocidental beneficiam colheita da amêndoa e pressionam preços As depreciações nos contratos futuros do cacau aumentam nesta quinta-feira (29/5), na bolsa de Nova York. A queda acontece nos contratos de primeira e segunda posição. Os de primeira, com vencimento para julho e mais negociados no momento, caem 5,46%, para US$ 9.108 por tonelada.
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Esse é o menor patamar desde o início do ano, aponta a Trading Economics. A posição de compradores ainda não subiu em meio à desvalorização, com a indústria de chocolates cautelosa nas compras.
Os fundamentos continuam os mesmos e a safra intermediária na Costa do Marfim está em andamento e com melhores perspectivas climáticas. As chuvas pressionam os preços, pois devem beneficiar o desenvolvimento da amêndoa, aponta o boletim da consultoria americana.
Já o café com vencimento para julho sobe 0,57%, operando a US$ 3,5395 por libra-peso. A valorização é um ajuste técnico do mercado e também uma antecipação de temor com eventuais geadas no Brasil, que se confirmadas podem prejudicar o andamento da colheita do arábica. As geadas seriam consequência de uma frente fria que atinge o Centro-Sul do país.
Açúcar e algodão
Açúcar e algodão aparecem no campo negativo da bolsa, nesta manhã. O demerara com entrega para julho está cotado a 16,84 centavos de dólar por libra-peso, queda de 0,36%.
A pluma, por sua vez, recua 0,20%, operando a 65,20 centavos de dólar por libra-peso. A queda do petróleo bruto ajuda a pressionar as cotações das duas commodities.