Justiça dos EUA suspende as tarifas recíprocas de Trump relacionadas ao fentanil

A maior parte das tarifas globais impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi considerada ilegal e bloqueada pelo Tribunal de Comércio americano, desferindo um duro golpe em um dos principais pilares da agenda econômica do republicano.

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A ordem impede a grande maioria das tarifas de Trump – sua “tarifa global fixa” de 10%, taxas elevadas e “recíprocas” sobre a China e outros países, e suas tarifas relacionadas ao fentanil sobre China, Canadá e México. Todavia, as medidas tarifárias relacionadas a alumínio, aço e automóveis foram baseadas em uma lei de segurança nacional separada e permanecerão por enquanto.

“A decisão suspende as tarifas existentes pela lei de emergência Ela também impede que o presidente Trump aumente as taxações, incluindo a ameaça de tarifas de 145% sobre as importações da China e de 50% sobre a União Europeia”, disse o procurador-geral do Arizona, Kris Mayes, que liderou a ação judicial juntamente com o estado de Oregon e vários outros estados democratas.

Um porta-voz da Casa Branca disse à Bloomberg que “não cabe a juízes não eleitos decidir como lidar adequadamente com uma emergência nacional”.

Trump tem o direito de recorrer da decisão. A Suprema Corte dos EUA poderá ter a palavra final no caso.

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Nos últimos meses, o presidente Donald Trump impôs uma série de tarifas sobre setores estratégicos da economia, incluindo automóveis, aço, alumínio e até a indústria cinematográfica, com a imposição de uma tarifa de 100% sobre filmes estrangeiros. Essas medidas fizeram parte de uma política protecionista que teve impacto imediato nos mercados financeiros globais, especialmente após o chamado “Dia da Libertação”, que marcou um tarifaço e provocou forte queda nas bolsas de valores ao redor do mundo.

A escalada das tarifas entre Estados Unidos e China, que chegaram a 145% e 125%, respectivamente, aumentou o temor de uma recessão na economia americana. No entanto, no dia 12 de maio, os ânimos do mercado se acalmaram com a assinatura de um acordo entre as duas potências, prevendo a redução temporária das tarifas por 90 dias, o que trouxe alívio momentâneo para investidores e economistas.

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