
Cacau, açúcar e algodão operam em alta nesta manhã Com os avanços da colheita nos principais estados produtores de café do Brasil, o preço do grão abre em queda na bolsa de Nova York. Nesta terça-feira (27/5), após o feriado do Memorial Day nos EUA, o arábica de julho cai 1,32% e opera a US$ 3,5625 a libra-peso, o menor patamar de maio.
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Os papéis de primeira posição são os mais negociados e desenham uma curva flat, que é quando as cotações estão muito próximas dos lotes com prazo à frente, o que evidencia desequilíbrios entre oferta global, demanda e estoques, de acordo com conceitos técnicos da consultoria brasileira Hedgepoint.
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Por outro lado, existe um movimento global de recomposição dos estoques de café arábica mantidos na Europa, nos EUA, além de outros países consumidores. É a avaliação da trading de café I. & M. Smith, que também vê a movimentação dos fundos de investimentos movimentando as flutuações do arábica na bolsa americana.
“O último relatório dos Fundos de Investimentos Commitment of Traders do mercado de arábica de Nova York viu o setor especulativo não comercial diminuir sua posição líquida comprada em 6,40% no mercado durante a semana de negociação que antecedeu a terça-feira, 20 de maio de 2025”, exemplifica a trading em relatório de avaliação semanal do café.
Por outro lado, os preços ainda podem subir e apresentarem volatilidade a depender do clima no Brasil durante o avanço da colheita. “A implicação de qualquer evento de clima frio ainda imprevisto nas áreas de cultivo de café do Brasil pode ter um impacto sobre a safra bienal de arábica do Brasil de julho de 2025 a junho de 2026, que está amadurecendo e começando a colheita agora”, diz o relatório da trading.
Cacau, açúcar e algodão
No primeiro pregão da semana, após o feriado do Memorial Day, os contratos de cacau para julho operam com alta de 1,15% e são os mais negociados a US$ 9.876 por tonelada. O mercado vive um sobe e desce proveniente de ajustes técnicos provocados pelas posições de compradores e vendedores nos negócios da amêndoa, já que o cenário da commodity permanece inalterado.
A safra intermediária da Costa do Marfim se repete entre as principais preocupações dos investidores, conforme indicam consultorias, como Barchart e Trading Economics.
Os lotes de julho do açúcar e do algodão amanhecem no campo positivo. Para o demerara, a valorização é de 0,46%, com as cotações a 17,37 centavos por libra-peso. Esse mercado ‘ganha’ com a valorização do petróleo bruto.
Já a pluma de mesmo prazo opera a 66,66 centavos de libra-peso, subindo 0,83% nesta manhã. A demanda por algodão está aquecida e dá suporte aos preços altos, afirma a Hedgepoint.