Ministro da Agricultura lembrou da ocorrência da doença de Newcastle que não gerou grandes impactos no mercado O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta segunda-feira (19/5) que acredita na estabilidade dos preços das carnes de aves e de ovos no Brasil com a confirmação do primeiro caso de gripe aviária. Ele se baseou no exemplo de 2024, quando houve um foco da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, e que não gerou grandes impactos no mercado. Ele apontou ainda que a maior parte da produção já é destinada para o consumo interno.
Leia também
Com gripe aviária, Brasil pode deixar de exportar US$ 1 bilhão em carne de frango
Gripe aviária no Brasil: veja tudo o que se sabe até agora
Segundo o ministro, apesar da suspensão de exportações de todo o país para cerca de 20 destinos para os produtos avícolas, alguns embarques podem ser redirecionados para outros países.
“Não se deve comemorar crise, de ter oferta e baixar preço da carne. A experiência adquirida no caso do Newcastle é que os preços não baixaram tanto”, afirmou em coletiva nesta tarde. “Quero acreditar que o impacto nos preços não será relevante nem para cima nem para baixo”, indicou.
O ministro disse que a restrição não deve ser “tão grande”, pois acredita em reversão de embargos antes dos 28 dias, que é o período do ciclo do vírus. “Achamos que vamos conseguir segurar dentro do raio e ter a volta gradativa à normalidade”, completou Fávaro.
“Acredito na estabilidade de preço, até porque 70% da produção já fica no mercado interno. Não há impacto tão grande como se fosse fechar 100% do mercado brasileiro”, ponderou Fávaro. “Acredito em pequenas variações, algum excesso de oferta e vai redirecionando. Acredito mais na estabilidade”, completou.