
Soja e trigo também fecharam em queda com condições favoráveis para a safra nos EUA A queda nos preços do petróleo favoreceu o movimento de baixa para os grãos na bolsa de Chicago, com destaque para o milho. Nesta segunda-feira (5/5), os lotes do cereal para março terminaram a sessão precificados a US$ 4,5425 o bushel, recuo de 3,14%.
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De acordo com Ale Delara, sócio-diretor da Pine Agronegócios, o anúncio de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) vai aumentar a produção do fóssil derrubou os valores da commodity e arrastou junto o milho. O barril de petróleo fechou em baixa de 1,72%.
“Isso [queda do petróleo] pressiona os preços dos combustíveis nos EUA, e como a maior parte do etanol tem como matéria-prima o milho isso gera impacto na demanda”, diz o analista.
Ele acrescenta, ainda, que as condições favoráveis para o plantio da safra americana também jogaram a favor da desvalorização do cereal negociado na bolsa.
Soja
A queda do petróleo também influenciou o mercado da soja em Chicago. Os contratos com entrega para julho recuaram 1,18%, a US$ 10,4550 o bushel.
Além do recuo do fóssil, a soja não encontra espaço para grandes altas na bolsa, já que o plantio da safra americana em 2025/26 acontece sem grandes problemas.
Trigo
Em dia de queda generalizada para os grãos emn Chicago, o trigo também foi penalizado. Os papéis para julho recuaram 2,16%, a US$ 5,3125 o bushel.
As condições de clima para as lavouras americanas se mantêm favoráveis, fato que alimenta a expectativa com a safra que será colhida em menos de um mês.
Além disso, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), mostrou que a demanda pelo cereal do país perdeu força na última semana. O total de trigo inspecionado para exportação chegou a 310,32 mil toneladas no período de sete dias encerrado em 1º de maio, uma queda quando comparado com as 649,20 mil da semana imediatamente anterior.




